data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Primeiras máquinas para a fabricação dos refrigerantes da antiga fábrica do Perpétuo Socorro chegaram no final do ano passado
Com as atividades interrompidas desde 2008, aos poucos, a fábrica da Cyrilla refrigerantes acerta os últimos detalhes para retomar a produção da bebida. A última máquina que falta na linha de produção deve chegar no dia 6 de março - uma envasadora vinda de Bento Gonçalves, na Serra. Quando o equipamento for instalado, deverá ser conhecida uma previsão para a o início dos trabalhos.
No início das vendas, estará disponível aos consumidores a tradicional Cyrillinha Laranja, que é feita com a base do óleo da casca da fruta, além da Cyrilla à base de suco, Guaraná e Gasosa Limão.
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Todos os refrigerantes terão a versão normal e sem açúcar, em garrafas de 250 ml, 500 ml e 2 litros. A exceção é a Cyrillinha Laranja, que será vendida em garrafa de vidro e tampa de ferro. A garrafa deverá ser descartável.
Há cerca de um mês, a fachada da fábrica foi completamente pintada de verde - a cor original da empresa. A escolha, segundo a direção, é justamente remeter ao passado da Cyrilla, que foi fundada em 1910 no Bairro Perpétuo Socorro, na Região Norte.
Já em relação aos empregos, ainda não está definido quando iniciará a contratação de pessoal. Primeiro, é preciso instalar as máquinas e fixar uma data par ao início da produção de refrigerantes.
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A Fábrica Cyrilla de Bebidas foi fundada em 20 de setembro de 1910 por Ernst G. Geys, um químico alemão, e Frederico Diefenthaler, que era caixeiro viajante. Inicialmente, a empresa produzia o Guaraná Cyrilla. Mas foi o refrigerante de laranja, a famosa Cyrillinha, que era feita com a casca da fruta, que mais marcou a história da empresa santa-mariense.
O tradicional sabor segue até hoje marcado na memória dos gaúchos mais velhos. O auge da produção ocorreu a partir dos anos 1970. A produção se encerrou em 2008. Desde 2013, os empresários santa-marienses José Antônio Saccol, Luiz Antônio Marquezan Bagolin e Lairton Padoin trabalham para reabrir a fábrica.